terça-feira, 19 de abril de 2011

Água saudável

Água saudável é aquela que é mantida devidamente desinfetada, livre de germes
– vivos ou mortos, causadores ou não de doenças –, de substâncias
orgânicas que possam servir de alimento para microrganismos e de outros contaminantes orgânicos ou inorgânicos que possam deteriorar seu aspecto, cor,
odor ou comprometer a desinfecção e causar qualquer tipo de desconforto ao
usuário.
Água saudável é obtida por tratamento químico criterioso que combine três funções
imprescindíveis: (1) oxidação, (2) estabilização e (3) desinfecção. Inicialmente vejamos
por que:
• Como a água da piscina se polui e contamina
Durante o uso, banhistas deixam na água cabelos, pelos, cosméticos, células mortas
e óleos da pele, suor, urina e outras secreções, além de seus próprios microrganismos. Mesmo com a piscina sem uso, os agentes atmosféricos – como ar, vento, chuvas – trazem poeiras, insetos, folhas, algas, fungos e bactérias. A própria água de abastecimento, conforme sua origem, pode conter alguns ou todos esses contaminantes. Microrganismos
mortos pela desinfecção também constituem material orgânico poluente. Os
organismos vivos encontram nessa mistura um meio altamente propício para crescer e se multiplicar, ameaçando a saúde e o bem-estar dos banhistas, assim como a aparência
da água.
A limpeza física eficiente, apresentada no Capítulo I, consegue eliminar a parte visível dessa poluição (folhas, insetos, poeira), mas as demais, que são invisíveis aos
nossos olhos, misturam-se a água, passam pelo meio filtrante e entram em contato com os usuários.
• Desinfecção
Os microrganismos vivos precisam ser eliminados para não crescerem e se multiplicarem. Desinfecção é nome do processo que elimina 99,99% dos microrganismos
vivos. O cloro – por suas diversas características – é o produto mais amplamente utilizado
em todo o mundo para a desinfecção de águas para fins potáveis, industriais e recreacionais. Logo que é colocado na água, o cloro reage para formar o ácido hipocloroso (HOCl),
também chamado cloro livre. Existem diversos tipos de produtos que, adicionados à
água, dão formação ao ácido hipocloroso, que é o verdadeiro e poderoso desinfetante que em pouco tempo destrói os microrganismos presentes. Outras substâncias eventualmente presentes na água também reagem com o cloro livre, consumindo-o. Todas
as substâncias presentes na água que consomem cloro livre (inclusive microrganismos)
constituem o que se chama demanda de cloro. A quantidade de cloro livre que sobra
Água Saudável
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na água após essas reações, ou seja, após atendida a demanda de cloro, é chamada
de residual de cloro livre. Para que a água da piscina seja considerada sanitariamente segura ela deve conter – o tempo todo – residual de cloro livre da ordem de 2 a 4 ppm, porque esse nível assegura a destruição contínua e eficaz dos microrganismos. Esta é a função da cloração no tratamento de águas de piscinas.
• Ameaças ao poder desinfetante do cloro
Microrganismos mortos somam-se às impurezas químicas (orgânicas e inorgânicas) e
esse conjunto, se acumulado na água, passa a lhe transmitir aspecto desagradável como
viscosidade, opacidade e a atrapalhar o processo de desinfecção, servindo de alimento
para novos microrganismos.
Outras impurezas químicas, aquelas que contém nitrogênio de origem amoniacal (orgânico ou inorgânico), como suor, urina, proteínas, aminoácidos, sais de amônio, entre
outros, reagem com o cloro livre, consumindo-o, e dando formação ao cloro combinado
e também a subprodutos indesejáveis (subprodutos da cloração). O cloro combinado,
também chamado de cloramina, praticamente não tem poder desinfetante em águas
de piscinas, mas tem cheiro forte “de cloro”, é irritante aos olhos e mucosas dos usuários
e, em geral, é interpretado pelos banhistas como “excesso de cloro na água”. É aqui que
se forma a grande confusão: cloro livre não tem cheiro, mesmo em residuais de 20 ppm;
cloro combinado exala cheiro forte e irritante a partir de 0,2 ppm.
• A oxidação frequente preserva a ação do cloro
A oxidação – ou “queima” – é o processo utilizado no tratamento de águas de piscinas
para destruir esses contaminantes orgânicos e inorgânicos e impedir ou minimizar
suas reações com o cloro livre, isto é, a oxidação elimina os poluentes que constituem
a demanda de cloro. Ela precisa ser feita no início do tratamento e repetida com frequência para evitar a extinção do residual de cloro livre presente na água, o que comprometeria a desinfecção e acarretaria a deterioração da qualidade da água pela
formação de subprodutos indesejáveis. Essa oxidação é feita com dosagens relativamente altas de oxidante, por isso é chamada de oxidação de choque.
O cloro é também um forte oxidante em dosagens altas, mas altos residuais de cloro
são ineficientes para a oxidação de contaminantes nitrogenados em piscinas porque podem
– em reação com essas substâncias – dar formação a subprodutos voláteis indesejáveis e potencialmente danosos à qualidade da água, aos usuários e ao meio ambiente.
Por essa razão, recomendamos que se utilize sempre um oxidante com oxigênio ativo
para essa aplicação, como TRATAMENTO SEMANAL GENCO®.
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Água Saudável
• O sol também ameaça o residual de cloro
A mesma luz solar que propicia o uso da piscina com maior alegria e prazer também
ameaça a ação desinfetante do cloro. A luz ultravioleta destrói até 90% do residual de
cloro livre em 2 a 3 horas de exposição a sol forte. É praticamente impossível manter o
residual de cloro por várias horas numa água exposta ao sol, a menos que se façam adições constantes e regulares do produto, que só é possível com o uso de equipamentos
automáticos e, mesmo assim, com consumo elevado de cloro.
A tecnologia atual também tem solução para este problema: a estabilização do cloro
com o ESTABILIZANTE DE CLORO GRANULADO GENCO® diminui consideravelmente a
ação destrutiva dos raios ultravioleta sobre o residual de cloro, permitindo mantê-lo o
tempo todo dentro da faixa recomendada, com muita economia.
Entendidos esses conceitos, agora podemos resumir o que é necessário para obter e
manter a água saudável:
1 – Oxidação de choque – Tem como função eliminar (“queimar”) os restos de microrganismos
mortos pela desinfecção, assim como os demais materiais orgânicos e inorgânicos de diversas origens que podem comprometer a qualidade da água consumindo o
cloro residual livre e formando cloraminas, que tornam a água da piscina tão desagradável (cheiro forte de cloro). A oxidação de choque deve ser feita no início do tratamento
químico e repetida com frequência, de preferência semanalmente no verão e a cada 15
a 30 dias no inverno.
2 – Estabilização do cloro – Tem a finalidade de impedir que os raios ultravioleta do
sol consumam rapidamente o residual de cloro livre, demandando reposição frequente
ou anulando a ação desinfetante. Piscinas internas – que não recebem luz solar – não
necessitam da estabilização.
3 – Desinfecção com cloro (cloração) – Mata os microrganismos presentes na água
antes que tenham tempo de infectar os usuários ou se multiplicar. A cloração deve ser um processo contínuo, com manutenção de residual de cloro livre de 2 a 4 ppm sempre presente. Agora, vejamos como, quando e com quais produtos fazer a oxidação de choque, a estabilização do cloro e a cloração da água da piscina.
A – Oxidação de choque
A oxidação de choque é o processo de eliminação – por queima – de todo o material
orgânico ou inorgânico que a água acumula ao longo do tempo, seja durante a ausência
de tratamento ou durante seu uso por banhistas. A oxidação de choque é feita com alta
dosagem de oxigênio ativo e deve ser executada logo após se obter água limpa (Capítulo
I) e equilibrada (Capítulo II) e antes de iniciar seu processo de cloração (desinfecção)
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Água Saudável
para evitar que contaminantes nitrogenados reajam com o cloro e resultem na formação
de subprodutos indesejáveis da cloração.
Durante o uso por banhistas, esses mesmos contaminantes – especialmente provenientes de suor, urina, cosméticos etc. – voltam a se acumular, por isso a oxidação de
choque deve ser repetida com frequência, de preferência semanalmente durante a temporada de verão e a cada duas semanas no inverno. Quando a piscina recebe alta carga
de banhistas a quantidade de contaminação é grande e por isso a oxidação de choque
deve ser feita logo após esse evento. Chuvas também conduzem para dentro da piscina
grande quantidade de contaminantes presentes no ar, por isso chuvas fortes devem ser
seguidas de uma boa oxidação de choque. Piscinas aquecidas necessitam de oxidações
de choque mais frequentes devido à maior carga de contaminantes deixada pelos usuários (sudorese mais intensa).
• Oxidação de choque com TRATAMENTO SEMANAL GENCO®
TRATAMENTO SEMANAL GENCO® é o oxidante por excelência para a tarefa de oxidação
de choque em piscinas residenciais porque, ao mesmo tempo que oxida materiais orgânicos e inorgânicos (ação oxidante), previne o desenvolvimento de algas (ação
algistática), elimina microrganismos (ação desinfetante) e aglomera micropartículas de
sujeira que normalmente passam pelo filtro, tornando-as maiores para que a filtração
consiga retê-las (ação clarificante e auxiliar de filtração). Também elimina os precursores
de cloraminas que consomem o cloro livre, tudo isso sem alterar o pH da água da piscina
(pH neutro). Este produto pode ser usado com segurança em qualquer tipo de piscina:
fibra, vinil, azulejo e pintura. TRATAMENTO SEMANAL GENCO® deve ser utilizado semanalmente durante a temporada de uso da piscina, após alta carga de banhistas, chuvas
fortes ou quando a água apresentar-se turva, sem brilho e com “cheiro forte de cloro”.
Principais vantagens
• Formulação inédita e revolucionária que substitui – a um só tempo e com vantagens
– algicidas, algistáticos, oxidantes, desinfetantes, clarificantes e auxiliares de filtração.
• Não contém metais.
• Clarifica a água e restaura o brilho cristalino.
• Melhora a eficiência da filtração.
• Contém oxigênio ativo: oxida com maior eficácia .
• Previne o desenvolvimento de algas.
• A piscina pode ser utilizada 30 minutos após a aplicação.
• Não altera o pH da água da piscina.
• Indicado para qualquer tipo de piscina: fibra, vinil, azulejo e pintura.
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Água Saudável
Como utilizar TRATAMENTO SEMANAL GENCO®
1- TRATAMENTO SEMANAL GENCO® deve ser aplicado semanalmente, assim como
no início ou reinício do tratamento, antes de ser iniciada a cloração da água.
2- Use a dosagem de 10 g para cada m3 (1.000 litros) de água no início (ou reinício)
do tratamento; piscinas muito sujas podem requerer repetição da dosagem.
3- Num balde plástico com água da própria piscina adicione LENTAMENTE a dosa-
gem de TRATAMENTO SEMANAL GENCO® e misture com cuidado. Com a fi ltração em
funcionamento, distribua essa solução diretamente sobre a superfície da água. Mante-
nha a fi ltração funcionando por 4 a 8 horas após a aplicação.

B – Estabilização do cloro (só necessária para piscinas expostas ao sol)
Como já dissemos, a luz do sol chega a destruir até 90% do residual de cloro livre de
uma piscina em apenas 2 a 3 horas de insolação. Mas o uso de ESTABILIZANTE DE CLORO
GENCO® consegue reduzir essa perda em cerca de 70% permitindo que a água permane-
ça clorada o tempo todo com muito menos trabalho e mais economia.
Recomendamos a dosagem inicial de 50 ppm de ESTABILIZANTE DE CLORO GENCO®
para todas as piscinas externas que utilizem cloro, cloro estabilizado (cloro combinado
com estabilizante de cloro) ou cloro não estabilizado.
Dosagem recomendada de ESTABILIZANTE DE CLORO GENCO®
Volume
de água
(litros)
Quantidade (g) de ESTABILIZANTE DE CLORO GENCO® para
aumentar seu residual em
10 ppm 20 ppm30 ppm40 ppm50 ppm
1.000 10 20 30 40 50
10.000 100 200 300400 500
25.000 250 500 7501.0001.250
30.000 300 600 9001.2001.500
40.000 400 800 1.2001.6002.000
75.000 7501.5002.2503.0003.750
90.000 9001.8002.7003.6004.500
100.000 1.0002.0003.0004.0005.000
ESTABILIZANTE DE
CLORO GENCO®
a) Adicione ESTABILIZANTE DE CLORO GENCO® de preferên-
cia após a oxidação de choque.
b) Adicione a dosagem recomendada lenta e diretamente
sobre o ralo de fundo da piscina, com a fi ltração em funcio-
namento, para que o fl uxo de água conduza todo o produto
para a areia do filtro. Mantenha a fi ltração por 6 horas segui-
das. Varra lentamente para o ralo de fundo a parte do pro-
duto não aspirada.
c) Não retrolave o filtro nas 48 horas seguintes para evitar a
perda do produto eventualmente ainda não dissolvido.
d) Analise com frequência – uma vez por mês – o residual
de ESTABILIZANTE DE CLORO GENCO® e restabeleça a dosa-
gem inicial de 50 ppm sempre que abaixo de 25 ppm.

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